Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como solucionar a questão dos maus-tratos contra os animais

Redação enviada em 14/09/2018

É indubitável a intimidade histórica entre as revoluções sociais e o uso dos animais. De acordo com o filósofo São Tomás de Aquino, a fauna é uma obra divina para servir o Ser Humano. Destarte, no que tange à sociedade moderna, os mau-tratos aos animais, inclusive no Brasil, se deve por fatores políticos, como o não cumprimento de normas e leis, e econômicos na falta de bioética nessa relação. De início, cabe pontuar a importância do controle do caráter selvagem da humanidade na sociedade. Assim como dito pelo teórico Hobbes, na obra "O leviatã", o homem é mau por natureza e, por essa razão, deve haver um poder maior controlador. Nesse viés, o desleixo e a crueldade com os animais, principalmente nos centros urbanos, é uma ação, em uma perspectiva solidaria, egoísta que deve ser inibida por leis que, como a Constituição Cidadã de 1988, determinam atos de violência animal como crimes inafiançáveis. Assim, é claro a importância da população na fiscalização desses atos, uma vez que, tendo conhecimento das leis, o terceiro setor é o maior agente propagador de normas, o que inibirá novos atos maldosos. Além do mais, é preciso salientar o poder da história e da cultura na função dos animais. Contrastando a cultural ocidental de São Tomás, as sociedades orientais valorizam genuinamente alguns dos seus animais, o que impede o crescimento de maus-tratos e do seu negócio como mercadoria. À vista disso, o debate sobre o abate e o valor da vida selvagem deve ser discutida dentro do modelo cultural do seu espaço, o que, no entanto, não explica a falta de uma bioética na mercantilização desses seres, como nos rodeios e nas touradas. Sendo assim, o uso do animal em uma tourada deve continuar até que a sua cultura e a sua legislação regional determinem o impedimento. Fica evidente, portanto, que as concepções de São Tomás ainda estão arraigadas na cultura ocidental. Por essa razão, é preciso que as escolas, respaldadas pela Constituição, incentivem as crianças a respeitarem os animais, de forma que sejam administradas aulas de campo sobre a importância dos animais urbanos na formação do cidadão, no intuito de formar, à longo prazo, jovens conscientes do respeito à natureza, uma vez que a educação na infância é mais fácil de ser trabalhada, o que facilitará na mitigação desse problema