Segundo o grande líder do movimento dos direitos civis dos negros, Martin Luther King, "a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça a justiça em todo lugar". De maneira análoga à violência contra os animais que, mesmo após avanços constitucionais, a conjuntura permanece e reflete na sociedade brasileira, seja pela educação, seja pela ausência de hábitos que confrontem tais atitudes. Em primeira análise, vê-se que a maneira como as pessoas são educadas acabam por desenvolver um comportamento apático e violento, relativizando a violência com os animais. De maneira análoga ao que acreditava Immanuel Kant quando dizia: "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". Um exemplo de relativização é evidenciado em músicas infantis como "atirei o pau no gato", onde existe um apelo à violência. Igualmente, destaca-se, de acordo com o Artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, praticar atos violentos contra animais é punível com detenção que varia de três meses a um ano e multa. No entanto, o total desengajamento da sociedade para com o problema resulta em um pequeno número de denúncias. De acordo com o Linha verde, setor do disque denúncia relacionado a atos contra o meio ambiente, a cada dez atos de violência contra animais, apenas um é denunciado. Sendo assim, prolongando a resolução do problema. Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que sejam tomadas ações para resolver o impasse. Dessa forma, é necessário que o governo em parceria com o MEC, financie projetos educacionais nas escolas, através de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas, entrevistas em jornais e debates entre os professores e alunos. Nesse sentido, o intuito de tal medida, deve ser o diagnóstico das carências de cada ambiente escolar e, erradicação de praticas violentas contra animais na sociedade. Só assim, com base nos ensinamentos de Immanuel Kant, esse problema será gradativamente minimizado no país. E como Oscar wild disse: "o primeiro passo é o mais importante para a evolução de um homem ou nação".