No Egito Antigo, os animais eram considerados deuses. Como o Anúbis, deus egípcio da morte, que tinha a cabeça de cachorro e o corpo de humano. Porém, nos dias atuais, no Brasil, a situação é diferente, animais são retirados de seu habitat natural e sedados para fins de entretenimento. Além disso, muitas vezes os domesticados são abandonados sem razão aparente. Nesse contexto, cabe lembrar do documentário “Terráqueos”, estreado em 2005, que apresenta a rotina de animais que são mau-tratados de forma brutal. Esses animalejos levam chicotadas e aplicação de tranquilizantes para divertir espectadores em parques de diversões, como acontece no SeaWorld em Orlando, segundo o jornal O globo. Dessa maneira, eles parecem ser tranquilos e amigáveis com os visitantes, quando na realidade estão fora de seu habitat e estão sob efeito de calmantes. Vale observar também que a música “Atirei o pau no gato”, que fez parte da infância de muitas pessoas, faz apologia aos maus-tratos em animais domésticos. Considera-se, que quando o bicho é filhote, é preciso ser educado pelo seu dono por ser irracional, para poder viver em ambiente doméstico. Contudo, muitas vezes isso não acontece e o indivíduo, por sua vez, agride seu animalzinho e até mesmo o abandona. Diante dos fatos supracitados, é imprescindível que haja mudanças. Pois segundo a constituição federal de 1988, é dever do Estado garantir a segurança dos animais. Então, ele deve consolidar a lei que proíbe quaisquer tipos de maus-tratos, por meio do poder legislativo. Ademais, cabe à mídia apresentar debates, criar enredos e campanhas de conscientização em cadeia nacional, com o intuito de informar as pessoas sobre o assunto. Sendo assim, poderá haver um país mais piedoso com os bichos como no Antigo Egito.