É incontestável que diariamente o campo científico evolui-se. Todavia, a prática de alguns testes para finalmente a comercialização do produto, incluem procedimentos drásticos envolvendo animais que, por sua vez, são torturados, colocados em situações de risco e, infelizmente, mortos. Além disso, projetos de Lei tangentes à proibição do uso de animais para experimentação científica, não entram em vigor. Dessa forma, frente a fatores provectos de caráter econômico, a problemática instala-se. O uso contínuo de animais para experimentos na área científica dá-se, principalmente, pelo fato de não só o animal ter a fisiologia semelhante com a do ser humano, como também por ser um processo de baixo custo monetário para as indústrias químicas que, posteriormente, comercializam seus produtos para as multinacionais. Contudo, dentre os diversos tipos de testes, pode-se destacar o Teste de Irritação Óptica. Dessarte, o animal (geralmente o coelho por possuir olhos grandes), recebe substâncias agressivas em seus olhos para a formulação de produtos como xampus e condicionadores. Além disso, o animal é preso para evitar a possibilidade de automutilação, uma vez que não são anestesiados. Atrelado a isso, sob a ótica marxiana, em que afirma que a economia influência nas relações de produção e nos comportamentos sociais, depreende-se, logo, que nestes testes o lucro é priorizado e os valores morais são perdidos, visto que testes alternativos não são colocados em discussão, pois há uma rentabilidade econômica alta no uso de seres vivos, ainda que os mesmos sofram de forma agonizante. É evidente, portanto, medidas eficientes para combater o impasse. É imperioso, por intermédio do setor judiciário, formular uma lei específica em que impeça o uso de animais para experimentos científicos a toda esfera industrial. Além disso, incentivar alternativas de testes, como por exemplo, o teste in vitro, que além de usar somente substâncias químicas, tem um custo usurário inferior para que, com isso, as empresas não só omitam o uso de seres vivos como também, mantenham a sua renda financeira constante. Assim, formar-se-à um Brasil coeso, ético e harmônico.