O filme "Okja" narra a história de uma “Super porca”, como é denominada, ao logo do filme pode-se perceber os maus tratos cometidos contra ela. Nesse âmbito, fora dos cinemas, infelizmente esse ato se repete com veracidade, ainda que, os mesmo tenham direitos assegurados por lei, ocorrendo tanto no campo laboratorial como no cotidiano. Assim, fica evidente a falta de políticas públicas, omissão da lei e a questão da bioética, corroborando para que esse ato ainda persista. Em primeira análise, cabe ressaltar o caráter antropocêntrico, menosprezando animais por serem considerados inferiores a raça humana. Seguindo essa linha de pensamento, a bioética, defendida por Peter Singer, pode ser uma maneira de solucionar a violência cometida contra os bichos. Logo, deve-se enfatizar a empatia que os homens devem agir em sociedade respeitando fauna e flora, optando por técnicas que não agridam a vida de animais. Outrossim, é valido mencionar que apesar de existirem leis que deem suporte aos animais violentados, tais leis não são postas em prática como deveriam. Nesse contexto, essa situação colabora para que indivíduos continuem cometendo esse crime nas ramificações sociais brasileiras. Portanto, tal ato deveria ser punido perante a lei para que houvesse uma redução e conscientização desse ato deplorável. Mediante os argumentos mencionados urgem medidas para sanar esse impasse. O Governo Federal deve por em prática a Lei Federal 9.605/98, conhecida como Lei dos Crimes Ambientais: Art.32 – Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é considerado crime. Desse modo, a lei explica a forma que cada estado deve agir nesses casos. Ademais, o Ministério do Meio Ambiente junto com empresas privadas devem dar, apoio para ONG´s que ajudem no resgate de animais maltados, ajudando na alimentação, abrigo, vacinas, castração e posteriormente tais ONG´s devem organizar feiras de adoções, mas devem assegurar que o animal encontrará donos cuidadosos. Somente assim haverá uma maior conscientização e sensibilização por parte da sociedade e gradativamente esse entrave será solucionado da corporação brasileira e casos como o de "Okja" não vão se repetir.