Todos sabem que, em nosso país, os maus-tratos aos animais tornam-se mais frequentes a cada dia, apesar da lei que defende os direitos dos mesmos, mostrando-nos como essa lei é branda e indulgente. Vê-se, a todo instante, sinais de maus tratos, como por exemplo, lojas que abrigam animais em gaiolas minúsculas; abandono frequente – principalmente dos mais velhos ou doentes -; cavalos usados na tração de carroças em estado visível de subnutrição ou até mesmo animais que sofrem com os maus tratos em circos e rodeios, algo que vai totalmente contra a conduta humana, pois como dizia o filósofo francês Voltaire, é uma grande ingenuidade e pobreza de espirito dizer que animais não são seres dotados de conhecimento e sentimentos; que são apenas máquinas que não aprendem ou aperfeiçoam algo. Antigamente, observava-se que os maus-tratos ou sacrifícios eram realizados pelas práticas folclóricas ou questões religiosas, como na antiga sociedade de Roma. Atualmente, mesmo que muitas mortes não tenham causas como essas é bastante frequente a violência, levando em conta que o legislador partiu do pressuposto de que crime contra os animais “é de menor potencial ofensivo”, fazendo com que muitos saiam impune ou apenas substituam a pena – que vai muitas vezes além de um ano - por prestação de serviços comunitários. Levando-se em conta os aspectos mencionados, medidas devem ser tomadas para contornar essa realidade. É de extrema importância que a mídia, a qual possui grande poder, tente conscientizar a população - mostrando que a integridade física é de essência de todos os seres vivos – e, além disso, tornarem mais frequentes palestras nas escolas, para assim, novas gerações terem um melhor conceito do que é proteger e tratar de modo civilizado todas as espécies.