De acordo com o Artigo 32 da Lei Federal nº. 9.605, de 12.02.1998, qualquer ato de abuso ou maltrato contra animais é punível, acarretando a detenção do infrator, de três meses a um ano, e multa. Contudo, mesmo com uma lei que repreende tais atos, ainda existem diversos casos de violência contra animais em todo o Brasil. Primeiramente, a crueldade com animais não se dá, somente, através da agressão física, a exaustão excessiva por trabalhos forçados e desgastes mentais derivados da interação forçada com seres humanos também podem ser vistos como maus-tratos. Sendo assim, tal crueldade podem ser facilmente encontrados em zoológicos e circos, onde os animais são a principal atração ao público, acabando por sofrer adestramentos indevidos e, em muitos casos, podem passar por situações estressantes devido a constante interação com seres humanos, no entanto a população, em geral, acaba sendo conivente a situação por se tratar de um espetáculo, ou por medo de se envolverem em perigo ao delatar o acontecido ás autoridades. Além disso, a zona rural também se mostra como um grande problema em relação a violência contra animais, a caça recreativa, o comércio ilegal e o trabalho excessivo de animais no campo ainda persiste nesses lugares, em consequência, principalmente, da escassez de órgãos reguladores em tais localidades. Em suma, a questão dos maus-tratos contra animais ainda se mostra como um problema, que deve ser resolvido com a criação de programas que incentivem a denúncia de tais atos de violência, além do mais, deve-se repreender, com a ajuda da polícia estatal, atividades de entretenimento que utilizam do sofrimento de animais para lucrar. No âmbito rural, é interessante o investimento em organizações governamentais, como o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA), visando melhorar os recursos da entidade e aumentar o número de fiscais que, eventualmente, punirão os agressores de animais.