Título da redação:

Desequilíbrio Newtoniano

Tema de redação: Como solucionar a questão dos maus-tratos contra os animais

Redação enviada em 10/04/2018

Funcionando conforme a primeira lei de Newton – a lei da Inércia – a qual afirma que um corpo tende a permanecer em movimento até que uma força suficiente atue sobre ele, mudando de percurso, a questão dos maus-tratos contra os animais é um problema que persiste na sociedade brasileira há algum tempo. Nesse âmbito, nota-se que a carência de forças educativas e governamentais impede a mudança comportamental do infortúnio em destaque. É possível verificar a resiliência da problemática ao analisar, segundo a literatura machadiana, aspectos da natureza humana. De acordo com o escritor realista, o homem é um ser corrupto e corrompido com quase ausência de princípios. Em outro ângulo, Immanuel Kant afirma que o ser humano é aquilo o que a educação faz dele. Dessa forma, infere-se que a atuação de forças que trabalhem a educação e a conscientização dos propícios a se tornarem agressores, tende a modelar a natureza humana, corroborar o princípio kantiano e interferir no percurso do corpo newtoniano. Ademais, é fato que as deficiências de gestão governamental colaboram com a adversidade. Sob esse ponto de vista, Thomas Hobbes diz que a ausência de um Estado rígido garante brechas para um estado de desordem social, pois o homem é um ser egoísta. Nessa perspectiva, observa-se que as prisões rápidas, a falta de fiscalizações e a abundância de processos demorados dos casos de agressões contra os animais, na ótica de Hobbes, são ações muito liberais as quais contribuem com a existência do obstáculo social discutido. Logo, percebe-se que a mudança da postura governamental é uma solução indispensável. Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Sendo assim, é de suma importância que os centros educacionais criem matérias específicas para discussão do tema, por meio da persuasão do método socrático o qual trabalha a indagação, reflexão e diálogo, com o fito de descontruir o pensamento humano de coisificação dos animais e promover a empatia. Além disso, é preciso que o Governo Federal cobre dos órgãos fiscais a agilidade e o cumprimento do inciso VII do artigo 23 da Constituição Federal que afirma ser dever a preservação da fauna. Destarte, a fusão de forças educativas e governamentais resulta na mudança de percurso do corpo de Newton e, consequentemente, da problemática, como também proporciona um estado de harmonia da população de animais no Brasil.