Segundo a Constituição Cidadã do Brasil, todos os cidadãos têm direito a moradia. Porém, a realidade do país é outra, é enorme a população que não tem assistido esse direito. Assim sendo, é essencial um olhar mais atento a essas pessoas, no que tange as motivações de ir para a rua e como integrá-las na sociedade. De início, é válido salientar a enorme quantidade de moradores de rua. Esse grupo que vive a margem da sociedade encontra-se na rua por diversos motivos como, por exemplo, drogas, desemprego e violência doméstica. Isso evidencia que graves problemas sociais interver, significativamente, no aumento dessa realidade. Assim, é fundamental que existam políticas públicas referentes à educação familiar e profissional, para que a sociedade seja coesa e todos os indivíduos possam exercer seu papel social. Além disso, é nítido o quanto esses indivíduos são excluídos. Prova disso, é o pouco investimento estatal nessa questão. Essa negligência é retratada nas péssimas condições dos albergues e abrigos ao longo do país, que além de serem poucos, muitos são acusados, pelas pessoas que ali se abrigam, de maus tratos. Dessa forma, é fundamental uma assistência mais eficiente, através de auxílio na busca de emprego, no tratamento de vícios e traumas. É inegável, portanto, que há muito que se fazer para resolver esse grave problema. Por isso, é necessário que os estados junto com o Ministério da Educação garantam educação familiar com palestras nas escolas para alunos e responsáveis, abordando temas sobre drogas, violência doméstica, evitando assim a destruturação familiar. Além disso, o Governo deve investir melhorando as estruturas dos abrigos e investir na formação de profissionais para assistir e orientar melhor essa enorme parcela da sociedade.