Por conta da postura acrítica da sociedade, a integração dos moradores de rua na sociedade brasileira releva uma realidade de poucos avanços e muita estagnação. Por isso, não restam dúvidas de que para mudar essa realidade, requer firmeza de propósito e necessário engajamento coletivo. Para que se cumpra a lei do direito para todos. De início, cabe destacar, a fragilidade de entendimento de que os moradores de rua são pessoas insignificantes e sem direitos. Observa-se, que são inúmeras as circunstancias que levam tais indivíduos a essa realidade. Dependência química, desemprego, problemas familiares estão entre os motivos para tal decisão. Nota-se que a maior entrave para a solução desse problema é a proliferação de atitude apáticas. Na qual, esquece-se que viver em uma democracia é a lei da maioria respeitando os direitos das minorias. Além disso, deve-se atentar a gravidade de um enorme paradoxo acerca da inclusão dos moradores de rua. Embora reconheça sua relevância, a sociedade, o Estado, e os setores privados, não se comprometem com sua efetivação. Logo, tais indivíduos vivem à margem da sociedade em situações precárias, em baixo de marquises e sujeitos a violência, sem o acesso mínimo aos direitos básicos do cidadão. Por conta disso, torna-se imperativo fomentar posturas mais concisas para que a vida tenha uma nova perspectiva para essas pessoas. De fato, apenas por ações coesas e engajadas, pode-se instituir ações sensatas acerca da integração dos moradores de rua à sociedade. Para tanto, cabe aos Estados através de políticas públicas a construção de lugares que acolham tais indivíduos. Em paralelo, ao apoio de ONGs que por meio de ações engajadas busquem projeto que visem oficinas de profissões e recuperação das drogas para que tais cidadãos tenham outra opção de vida. Além do apoio da sociedade em mobilizar mutirões de ajuda ao próximo com alimentação e mantimentos. Com vistas a otimizar o olhar sobre a vida e sobre os sonhos dessa parcela da sociedade.