Segundo o IPEA ( Instituto de Pesquisa econômica aplicada ), o Brasil possui aproximadamente 100 mil pessoas morando nas ruas. Tal problemática está relacionada a falta de acesso a educação e aos direitos básicos do cidadão que colocam os mesmos a margem da sociedade. Dessa forma, é essencial que o Estado através de políticas públicas promovam a cidadania desses. Ademais, o preconceito torna-se um obstáculo na aquisição de direitos e integração dos mesmos. O Artigo 6 da Constituição Federal de 1988 afirma a garantia do direito à moradia. Contudo, na prática ainda configura uma realidade distante, visto que aumenta o número de moradores de rua. Neste contexto, o Estado através de medidas sociopolíticas deve restabelecer esses indivíduos a sociedade por meio da moradia, além do acesso a educação e saúde. Dessa forma, ocorrerá uma diminuição da da desigualdade social e a integração dos mesmos. O prejulgamento e a indiferença por parte de uma parcela da população contribuem para distanciar e promover a exclusão das pessoas que vivem na rua. Um bom exemplo disso é o documentário " Ônibus 174" que faz uma análise das consequências de um garoto que morou na rua e sofreu exclusão social. Em consequência disso, foi criado o projeto "Rio invisível" para uma maior visibilidade de quem vive a margem do convívio social. Diante disso, nota-se que tanto a participação do Estado e o respeito por parte da população são importantes para integrar e promover uma maior cidadania aos moradores de rua. Sendo assim, o Ministério da Justiça em parceria com o Ministério Público devem criar abrigos e garantir também tanto educação como saúde para os mesmos. Também é viável, que o Governo Federal, junto com o Ministério dos Direitos Humanos, criem campanhas e palestras educativas para combater o preconceito para que os moradores de rua sejam integrados a sociedade.