Desde os processos denominados Revoluções Industriais e ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando o capital em detrimento da vontade e das necessidades da população. Nesse sentido, pode-se afirmar que as situações precárias e a dificuldade de integração à sociedade vivenciadas pelos moradores de rua são problemas que continuam sendo uma realidade no Brasil, tornando necessário a tomada de novas medidas que resolvam definitivamente a questão. Uma pesquisa foi realizada pelo Ipea com base nos dados de 2015, e foi constatado que cerca de 100 mil pessoas estão vivendo nas ruas atualmente. Esses dados aumentam gradativamente, quando não se apresenta auxílio governamental. Há constituição de abrigos para moradores de ruas, mas ainda não é suficiente para suprimir o grande número de desabrigados. Ademais, há moradores que se negam a ir para abrigos. Assim, fazendo-se, o problema se agravar mais. Muitos problemas, porém, dificultam a resolução do impasse. Muitos moradores de rua enfrentam problemas com o alcoolismo, uso de drogas e até mesmo problemas familiares. Dessa maneira, acabam por não conseguir estabilidade financeira, e sem moradia são obrigados a viver nas ruas, habitando em praças, avenidas ou estabelecimentos públicos. Vivendo, assim, ao relento e sem o auxílio público. Infere- se, portanto, medidas são necessárias para combater o impasse. Sendo assim, cabe ao Ministério do Desenvolvimento Social intensificar o cadastro dos moradores de rua no programa Cadastro Único, fazendo-se, com que os moradores não precisem se deslocar para serem auxiliados pelo programa social. Além disso, deverá ser feita a criação de novos abrigos para moradores de rua, com auxílio à moradia e educação contribuindo para a reinserção do indivíduo na sociedade. Dessa forma, teremos uma sociedade mais justa para todos os cidadãos.