O direito à moradia para todos os cidadãos no Brasil é um direito legal com retaguarda jurídica da constituição brasileira. Entretanto, o que deveria ser promovido igualitariamente a todos não se concretiza plenamente, pois é sabido que parcelas da sociedade estão estiradas as ruas sem o devido suporte. Tais mazelas são atribuídas graças à falta de estruturação familiar e educação escolar. Para o sociólogo Gilberto Freyre, '' somente a educação poderia ser a verdadeira promotora do equilíbrio social de uma nação ''. A educação é um dos viés para criação de uma sociedade igualitária, sendo assim, é dever do governo fornecer as bases para construção do conhecimento, inclusive por parte dos moradores de rua dos quais integram: crianças, jovens e adultos que muitos pela falta de oportunidade não alcançaram à devida maturidade intelectual, não conseguindo ter mobilidade social e inserção no mercado de trabalho, e que acabam por configurar lamentavelmente no Brasil mais de 100 mil pessoas. Dessa forma, políticas mais consistentes e abrangentes devem ser promovidas. O filósofo Olavo de Carvalho, em uma de suas conferencias de educação pela internet dizia: '' que a ultima barreira para destruição definitiva de um indivíduo ou um povo era a família ''. Seguindo o raciocínio do educador e filósofo, à falta de apoio a união das famílias, infelizmente, configura uma das prerrogativas que fazem com que muitos acabem nas ruas sem perspectiva de futuro ou concretização de seus sonhos, quase que sempre, se entregando à marginalidade. Infere-se, portanto, que a baixa escolaridade atrelada com a fragmentação familiar são causalidades promotoras de desigualdades estruturais e a fragilização dos indivíduos que, tristemente, vão parar em situações precárias nas ruas. Para mitigar tais fatos, O governo Federal, através do Ministério da Educação e do Planejamento, deve promover: programas profissionalizantes, reinserção de jovens nas escolas e oferecer renda temporária até à adequação no mercado de trabalho, Juntamente, com apoio ao bom convívio familiar, respeito e idoneidade através de propagandas e cartazes. Para assim, caminharmos rumo a inclusão e distanciamento das desigualdades estruturais.