Diante da nova organização mundial, a mundialização exerce um papel que, por sua vez, apresenta duas faces: uma promove a união, entre lugares e pessoas, por meio do avanço da tecnologia, e a outra consegue separar, lugares e pessoas, por meio de agravamento de situações de desigualdade social. Como uma das parcelas da população que mais é afetada pela última face são as pessoas que vivem na rua, fica clara a necessidade de debater sobre as maneiras de promover a integração social dos moradores de rua. O principal motivo que gera essa situação é algo que pode ocorrer com qualquer pessoa. Pesquisas reveladas pela "Istoé" mostram que 96% do porquê que levou às pessoas a morar nas ruas resultou de algo que "foge do controle": desemprego, perda de moradia, problemas familiares, decepção amorosa. Sendo assim, a ideia equivocada de que, o principal motivo a desencadear a situação seria ocasionado por vícios perde força. Ademais, é importante destacar o importante papel de programas sociais na vida dos moradores de rua. Moradores de rua podem obter impactos positivos com a ajuda oferecida pelos programas, com acesso a dinheiro e moradia eles conseguirão ter menos dificuldade ao buscar por empregos, ou até mesmo buscar pelos estudos, o que os levará a reverter a situação, podendo deixar de ser um morador de rua. Dessa forma, é nítido como tais programas de auxílio podem ajudá-los. Torna-se notório, portanto, a importância de debater sobre as formas de promover a integração das pessoas que vivem na rua à sociedade. Portanto, uma das saídas para esse problema seria uma ação promovida pelo Governo, de ampliar e melhorar Programas Sociais, com o objetivo de oferecer acesso aos benefícios do programa, para que consiga auxiliar, ao menos mais do que a metade dos moradores de rua. Para implementar essa ideia, uma mobilização feita pela sociedade, por meio da disseminação de anúncios na mídia, para cobrar dos órgãos públicos a mudança necessária, também poderia ajudar.