Para o escritor José Saramago, na falsa democracia mundial, o cidadão está à deriva, sem oportunidade de intervir politicamente e mudar o mundo. Observando tal ideologia, nos dias atuais, constata-se que muitos problemas sociais estão sendo originados pela falta de conduta dos políticos Brasileiros. Dentre esses, está à dificuldade de integração dos moradores de ruas à sociedade, que é umas das principais problemáticas brasileiras no século atual. Potencializada pela falta de investimento de educação, como também o preconceito social que permeia entre a sociedade. Nesse sentido, se faz necessário uma observação aprofundada. Inicialmente, é válido ressaltar que, a educação é uma arma infalível para a formação do conhecimento nos dias atuais, sendo um requisito para a garantia e existência dentro de uma sociedade. Para o pedagogo brasileiro Paulo Freire, “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Seguindo essa linha de pensamento, a situação que leva muito cidadãos a morarem nas ruas se remete ao vício de álcool e drogas, problemas familiares, econômicos e a falta de educação. Dessa maneira, a falta de acesso escolar controla a não aceitação no mercado de trabalho, por conseguinte dentro da sociedade. Além disso, a falta de investimento na educação e a segregação socioespacial são fatores responsáveis pela dificuldade da implantação de moradores de ruas em setores de trabalhos e programas técnicos. Em virtude, dessa exclusão acaba gerando desafios na mudança e na construção de uma renda familiar, como também, na qualificação social desses andarilhos, que se contrapõem ao que prever a Constituição Federal de 1988, que promulga direitos trabalhistas que favorecem a todas as classes sociais. Nesse contexto, a falta de oportunidade com os moradores de ruas acaba contribuindo para a indiferença e repressão desses habitantes. Em suma, para que o pensamento de José Saramago, não se torne a perpetuar dentro da sociedade, o governo precisa buscar soluções como: ampliar abrigos para esses desamparados, oportunizar atendimentos educativos em parceira com o MEC, garantindo assim o acesso a educação em escolas técnicas de ensino qualificado, para que dessa forma consigam garantir suas vagas no mercado de trabalho