“O Brasil é o país do futuro sempre”. A atemporal sentença do escritor Millôr Fernandes define o crítico cenário do que deveria ser somente algo positivo, mas traz também obstáculos: a postura de muitos brasileiros em frente à integração dos moradores de rua. Nesse sentido, é necessário analisar as principais causas e consequências para solucionar esse problema. Conforme o artigo 5° da Constituição Federal Brasileira de 1988, todos os cidadãos, sem distinção de qualquer natureza, devem ser tratados de maneira igual na sociedade. Entretanto, medidas não estão sendo tomadas de maneira correta para manter essa harmonia proposta pela “Carta Magna” do país, haja vista as grandes dificuldades enfrentadas pelo os moradores de rua que, muitos vivem em locais precários, por exemplo, devido ao desemprego, drogas ilícitas e lícitas. Dessa forma, esses indivíduos sofrem por falta de um lar e de assistência para sair desses vícios. Outrossim, de acordo com o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. No entanto, é percebível que a realidade social brasileira não colabora para ajudar essas pessoas nas ruas, visto que o baixo grau de escolaridade dificultam a incorporação do morador de rua à sociedade, pois, eles acabam passando despercebidos diante da população. Dessa maneira, muitos são prejudicados por não conseguir à reintrodução no mercado de trabalho e na sociedade. Pode-se perceber, portanto, que o princípio da isonomia previsto na Constituição não vem sendo respeitado. Sendo assim, cabe ao Governo Federal por meio de criação de projetos como oferecer oportunidades de emprego e de cursos com o intuito de ajudar a ressocialização dessas pessoas e, assim, melhorar a qualidade de vida dessa população. Ademais, é importante também que as Escolas através de palestras e programas interativos a fim de estimular as pessoas a amparar esses moradores e, desse modo, se solidariezar uns com os outros. Destarte, é possível caminhar para um futuro melhor.