A situação de rua no Brasil é um impasse que assola o país desde a Era Imperial. A fim de mudar este cenário, o Estado incorporou políticas sociais, porém não houve resultados positivos, o que deixou esses indivíduos à merce da insalubridade de morar nas ruas. Diante disso, é necessário que o Estado mobilize forças para maximizar os benefícios que as políticas sociais são capazes de alcançar. Desde que estudiosos se atentaram à problemática, pesquisas foram realizadas no meio, e foi provado o que já se esperava: de acordo com o Ipea, houve um crescimento exponencial de moradores de rua. Hoje, o Brasil conta com mais de 100 mil indivíduos nesta situação. Além do exposto, uma reportagem exibida pelo SBT, mostra o dia a dia dessa população marginaliza, a falta de saneamento básico, doenças oportunistas, alimentação precária e principalmente agressão física alidada à humilhação, faz parte do cotidiano daqueles que vivem nos berços das ruas. Em síntese, uma das saídas encontradas pelo governo federal no intuito de atenuar a problemática, foi a implementação de projetos sociais que visam dar suporte a esses indivíduos em situação de rua, a Política Nacional para População em Situação de Rua, por exemplo, deu voz a essa população invisível. Entretanto, é possível encontrar falhas na operação desses projetos. É, portanto, fundamental que se crie medidas no sentido de preencher as lacunas, de modo que o grupo alvo possa se contemplar com os benefícios que o projeto é capaz de oferecer. Para tanto, o Estado poderia buscar parcerias com entidades filantrópicas interessadas em ampliar os projetos, como assistência à moradia, inclusão ao mercado de trabalho, bem como capacitação profissional e acesso a uma determinada renda para o sustento individual. Dessa forma, será possível reintegrar os moradores de rua de volta à sociedade.