Jorge Amado – escritor brasileiro – postula em seu livro Capitães da Areia, jovens moradores de rua que são totalmente desamparados pelo Estado. Seguindo essa premissa, o autor relata que esses púberes ,constantemente, furtavam para sanar suas necessidades, já que viviam sob descaso social absoluto . No Brasil, o número de indivíduos que residem nas ruas amplia progressivamente e, por vezes, as políticas públicas não se adequam à tal realidade. Apriori, é válido ressaltar a responsabilidade do Estado quanto à assistência social para esses moradores, seja por garantir dignidade ao cidadão, seja por direito à moradia. Destarte, foi criada a Política Nacional para População em Situação de Rua, que propõe a oferta de serviços de assistência social,inclusão da população na intermediação de empregos, bem como, alternativas de moradias aos indivíduos em situação de rua. É indiscutível que as políticas públicas são imprescindíveis para a integração desse grupo a sociedade. Não obstante, a exemplo do Rio de Janeiro, o número de residentes nas rua triplicou em três anos, passando para 15 mil em 2016. Em vista disso, a peculiaridade mais substancial sobre a cidade é a falta da implantação da Política Nacional para a População em Situação de Rua e do Programa Operação Trabalho PopRua,criado em São Paulo,que visa fornecer emprego e acompanhamento individual a cada participante. Por tudo isso, para que essa realidade não se torne mais solidificada no país, é essencial que algumas melhorias sejam asseguradas. Para tanto, o Governo Federal, em parceria com a Associação de Moradores de Rua, deve investir na consolidação de políticas públicas que visem a integração social e profissional desses indivíduos na sociedade, através de parcerias com empresas e de campanhas que incentivem a população a oferecer assistência a eles. Além das ONG’s que devem criar projetos em que esses moradores tenham interação com a sociedade, através de oficinas de artesanato, confecção de peças retiradas das ruas e exposição dessas.