Título da redação:

Integrar requer mudar

Tema de redação: Como promover a integração dos moradores de rua à sociedade

Redação enviada em 23/03/2018

Com todas as inovações trazidas pelas Revoluções Industriais, a urbanização teve um importante papel na mudança da estrutura social e econômica da sociedade, visto que, trouxe um aumento da população nas cidades, mão de obra especializada e como consequência a exclusão de muitas pessoas. No entanto, essa mudança levou alguns moradores não ter uma moradia, fazendo-os residir em espaços públicos, como as ruas. Nesse cenário, ainda vivenciado hodiernamente, esses indivíduos convivem com preconceitos e violências, sendo fundamental criarem-se políticas para reverter as consequências dessa urbanização. Primeiramente, a Constituição Federal do Brasil de 1988 estabeleceu como um dos direitos básicos da vida humana, à moradia. Dessa forma, é inerente de qualquer cidadão obtê-lo. Porém, os moradores de rua o contrapõem. De acordo com a revista “Isto é”, essa contraposição tem causas no alcoolismo e drogas, problemas familiares, desemprego, perda de moradia, decepção amorosa, entre outras, comparando-os com os nômades da Idade Paleolítica da humanidade, dado que, não têm lugares fixos para morar e estão sempre a procura de alimentos. Em consequência disso, o senso comum criou um estereótipo desses moradores, sendo nomeados de “mendigos”, ou seja, mendicante, pedinte, indigente e esmoleiro. Devido a essa criação, um preconceito foi formado, causando exclusões desses indivíduos no meio social. Mediante isso, eles não conseguem ter uma ascensão econômica, pois as empresas, escolas e o próprio mercado de trabalho não os aceitam, “alimentando-se” a desigualdade social. Além disso, algumas pessoas tratam-os com ignorância e violência, ferindo, principalmente, à dignidade humana. Logo, fica evidente que diante das mudanças ocorridas na estrutura da sociedade, uma parcela da população não tem uma moradia. Desse modo, o Governo Federal, junto com o Poder Legislativo devem criar uma lei que assegura à proteção desses moradores, tornando-se obrigatório a aceitação deles nas empresas e escolas. Além disso, os municípios devem criar projetos, como “Casa minha vida”, construindo casas para essas pessoas. Ademais, as escolas e a mídia devem promover campanhas, como recolhimento de utensílios e alimentos. Assim, não existirá mais a contraposição do direito à moradia, rompendo com as consequências da urbanização.