Em meados do século XX, o mundo obteve um marco considerado fundamental: o direito à moradia pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, devendo ser assim concedido a todo indivíduo. Entretanto, pessoas estão vivendo nas ruas do Brasil e tal situação precisa ser combatida, seja através de políticas públicas que os integrem à sociedade, seja pela mudança de mentalidade. Primeiramente, para que haja uma possibilidade de integração, faz-se necessária a mudança no pensar e agir de grande parte da população que pratica a exclusão social dos moradores de rua através da agressão física, verbal ou moral, além do preconceito e ideal: “eles estão nas ruas por vontade própria”. A verdade é que 70,9% desses indivíduos trabalham, (conforme pesquisa feita pelo Ministério de Desenvolvimento Social) ou seja, as pessoas em situação de rua, em sua grande maioria, procuram mudar de vida através de políticas públicas criadas para exterminar ou minimizar tal problema. Tendo em vista que medidas já foram tomadas, em 2008 foi implantada a Política Nacional para População em Situação de Rua, agindo na intermediação de empregos, moradias, saúde, ainda mais as Organizações Não-Governamentais – ONG’s – como exemplo o projeto Ruarte, que ajuda os moradores de rua a gerar lucro através do artesanato utilizando lixo reciclável. Contudo, tais medidas precisam de visibilidade e apoio adequado. Portanto, a mídia deve maximizar os efeitos das políticas públicas já existentes através de campanhas, e também precisa criar novas formas que envolvam a sociedade. Ademais, o governo necessita investir financeiramente nas organizações informais, oferecendo assim o apoio que precisam para dar continuidade aos projetos, e, por conseguinte, o Estado deve reeducar o indivíduo, fornecendo boas escolas, distribuindo corretamente a renda do país para que todos possam ter boas oportunidades.