A primeira coisa que devemos fazer ao pensar nos moradores de rua, é pensar “E se fosse eu?”. Milhares de pessoas moram nas ruas, independente da faixa etária, crianças, jovens, adultos e até idosos, vivem excluídos da sociedade. Sem moradia, tendo que arranjar seus próprios meios para sobreviver e ainda tendo que aguentar diversas humilhações no seu dia a dia. Temos que parar de ser tão narcisistas e começar a pensar no próximo, sendo de um vizinho nosso a um morador de rua. Afinal, o que podemos fazer para dar pelo menos o mínimo que eles merecem? Aonde quer que vamos, sempre vemos alguém jogada nas ruas, sem comer, sem tomar banho, sem ter o básico. Pedindo esmola para ter no mínimo uma refeição ao dia. Somos tão ignorantes, ao ponto de olharmos com desprezo como se eles fossem animais (e convenhamos, animais são mais bem tratados do que isso). Algumas igrejas oferecem comida, banho, e produtos de higienes básicas em certos dias do mês. O que não é o suficiente. Afinal, você conseguiria tomar banho e comer só “as vezes”? Duvido muito. Temos que focar mais nessas necessidades, de pessoas que querendo ou não precisam de nós. Distribuir comida nas ruas, entregar produtos de higiene, cobertas e doar algumas roupas que não usamos mais são algumas atitudes que podemos fazer para “melhorar” essa situação. Lembre-se – se, amanhã pode ser você ou um parente próximo.