Desde meados do século XX, a garantia de moradia passou a ser considerado um direito fundamental pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Contudo, na prática, as coisas são bastante diferentes. Uma pesquisa publicada pela IPEA em 2015 projetou que o Brasil tem pouco mais de 100 mil pessoas vivendo nas ruas. Em 2008, no Brasil, numa pesquisa realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, foi constatado que o alcoolismo e as drogas levam 35,5% dessas pessoas a morar na rua, depois o desemprego com 30% e conflitos familiares com 29%. Onde a grande maioria são homens, adolescentes, negros e imigrantes. Os indivíduos desprovidos de emprego, moradia e bens materiais são considerados por muitos como não cidadãos, taxados como vagabundos, indigentes ou até desocupados. O que faz com que essas pessoas não sejam incluídas na sociedade. A falta de oportunidade juntamente com as crises econômicas agravaram ainda mais o problema. Para a inclusão do não cidadão, portanto, é necessário não apenas uma maior disponibilidade de empregos como também melhor distribuição da renda, garantindo assim a mobilidade social. Alem da crianção de politicas públicas como moradias alternativas, viveiros urbanos e maior assistência as pessoas em situação de rua.