Não se pode negar que, atualmente é de extrema dificuldade a inclusão de ex-detentos na comunidade social. A frase comumente usada por muitos indivíduos diz que, "bandido bom é bandido morto" transmite uma mensagem que distancia cada vez mais, as chances dessas pessoas serem ressocializadas e respeitadas, criando assim uma cultura influenciadora que afeta a promoção da inclusão de ex-presidiários no Brasil. No mercado de trabalho essa situação é duas vezes mais difícil, sendo comum o a empresa ou contratante interpretar essas pessoas com seu passado criminoso e negligente, sendo a falta de confiança uma dos maiores problema. Outro fato é o ambiente hostil e irregular que se encontra as penitenciarias e presídios do país, em sua maioria os inúmeros presos dividem selas pequenas e superlotadas, sem nenhum cuido higiênico. Fazendo com que esses carcerários se sintam menosprezados construído dentro de si uma personalidade anti-social, rancorosa e indesejável, cometendo novos crimes, mesmo que depois de cumprido com a justiça seus anos de punição voltem para o mesmo ambiente de antes. Vale salientar que o processo de ressocializar uma pessoa ou grupo é de maneira lenta, que requer esforços contínuos e proativas. É preciso que se crie uma empatia pelo próximo, sem qualquer tipo de discriminação, preconceito e maus-tratos. Contudo, diante dos fatos apresentados uma solução faz-se necessária. Primeiramente o governo deve-se adotar políticas públicas em combate a delitos, criando em todo país, mais especificamente em regiões marginalizadas e com índices maiores de criminalidade e nos presídios, projetos e cooperativas que, atuem com a educação e esporte e capacitações meios para melhorar a vida das pessoas. Leis também devem serem criadas para estabelecimentos contratarem ex-detentos. A abordagem nas mídias de comunicação a respeito da necessidade de se dar uma segunda chance a essas pessoas é essencial. Sendo esses os meios para se atingir uma sociedade conjunte e de oportunidades.