Educação. Preconceito. Oportunidade. São palavras que descrevem bem o cenário atual no Brasil. Observa-se por meio de redes sociais, televisão, rádio que o País vem enfrentando diversos problemas relacionados à inclusão de ex-detentos. São fatores que contribuem para essa problemática, a falta ou a má qualidade educacional, bem como, o aumento do preconceito, e por fim, a precária chance de se reintegrar na sociedade. Evidentemente, esse preconceito vem desde a colonização do Brasil, quando negros e índios ainda eram tratados como escravos/indivíduos inferiores e pouquíssimos conseguiam a oportunidade de ser incluso na sociedade, e mesmo com isso, a falta de ensino e trabalho ainda era muito grande. Diante disso, a alta criminalidade está ligada a grande diferença social, a falta de educação e emprego no Brasil, infelizmente, oportunidade não são iguais para todos. O ensino público é precário, falta escolas, professores e materiais de qualidade. Outro agravante, é que pessoas que cometem qualquer tipo de crime e são condenados à prisão, raramente conseguem ter uma vida social normal de volta. Ou seja, esses indivíduos que antes sofriam com uma vida difícil, após o cumprimento da pena exigida pelo Estado a ficha que expõe que esse indivíduo é um ex-presidiário acaba com todas as oportunidades de uma mudança/melhora de vida. Para que, de fato, haja as mudanças necessárias, o Ministério do Trabalho e o Ministério da Saúde em parceria com ativistas e ONGS devem propor um maior auxílio, com doações, campanhas, trabalhos voluntários e acompanhamento psicológico para que esses ex-detentos consigam ser inclusos novamente na sociedade. E o Ministério da Educação (MEC) deve aumentar o número de escolas, melhorar o ensino público, alterar suas leis e exigir que todo cidadão tenha acesso a educação, diminuindo o número de analfabetos no Brasil, e por fim, ministrar palestras abertas a comunidade, nas escolas para que o preconceito diminua. Pois como dizia Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e as mesmas mudam o mundo.