No Brasil, a infraestrutura do sistema carcerário se encontra precário e desumano, onde cabem dez pessoas, estão alojadas trinta, visto que uma grande parte das pessoas quando saem do encarceramento, voltam para a sociedade mais revoltadas, entretanto, tem dificuldades de se reintegrar novamente, por causa da intolerância e o preconceito. É notório que esses indivíduos, após saírem dos presídios, estão sujeitos a praticar novos crimes, pois perdem laços perdem laços com seus familiares e são vistos com outros olhos perante a sociedade, por isso, os próprios acabam alimentando preconceitos com eles mesmos e acabam voltando para o mundo da criminalidade. Porém, o sistema também é culpado por toda essa situação que ocorre no país, pelo motivo de punir e não educar, além disso, essas pessoas não têm acesso a oportunidades e são despejados na sociedade quando saem do encarceramento. De acordo com o filósofo Michel Foucault, a prisão, mesmo exercida por meios legais, é uma forma de controle e dominação burguesa, principalmente no intuito de fragilizar os meios de cooperação e solidariedade do proletariado. Portanto, uma das saídas importantes para reintegração dessas pessoas e para não gerar mais presos, seria inclui-los a alguma Associação, como a APAC, que contribui a inclusão social dos detentos. Como gerar emprego dentro dos presídios, ensinar a ler e a escrever. Com isso, poderia diminuir a taxa de encarcerados no país e promover a ressocialização para devolvê-los ao meio social. Desse forma, é de extrema importância que o Ministério do Trabalho e Supremo Tribunal Eleitoral ampliem mais projetos como, O Começar de novo, que visa garantir empregos e capacitação profissional a egressos do sistema penitenciário e o Ministério de Educação e Cultura(MEC), juntamente com o governo Federal e Estadual implementar e investir em educação, escolas bem estruturadas, para que a juventude não se perca no mundo da criminalidade.