Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Redação enviada em 23/05/2018

O Brasil, no ano de 2017, passou a obter terceira população carcerária no mundo, perdendo somente para a China e Estados Unidos – fonte: Ministério da Justiça, refletindo assim, a necessidade de um projeto de inclusão contundente, já que, os detentos retornam à liberdade estigmatizados pela prisão, com isso, é necessário encontrar formas de promover a inserção social novamente. De acordo com Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele, pois, a base escolar está atrelada como um propulsor a melhoria de condições de vida, analogamente, dados do IBGE- Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística, mostram que os encarcerados em sua maioria são analfabetos funcionais ou não terminaram o ensino fundamental, e o percentual é maior entre negros e pardos, problema histórico evidente que resultou na falta de equidade social. Ademais, a má infraestrutura dos presídios e a falta de recursos impossibilita efetuar programas de ressocialização. Indubitavelmente, as consequências são desastrosas, uma vez que, a falta de incentivo e baixos programas efetivos aumentam a reincidência criminal, que, por sua vez, ocasiona na piora da criminalidade, por causa da falta de perspectiva de condições dignas. Por outro lado, encontra-se ainda uma enorme resistência e preconceito da comunidade e das empresas privadas em aceitarem os ex-detentos, dificultando assim, a inserção no mercado de trabalho. Fica clara, portanto, a necessidade de resolução desse impasse. O Governo Federal, por intermédio do Ministério da Segurança Pública, deve investir em melhorias nas infraestruturas das prisões, para que assim, possam fomentar programas escolares para alfabetização, além de cursos de capacitação profissional, que podem ser ministradas no próprio presídio ou, por meio de convênios com empresas interessadas no projeto, uma vez que, a garantia de trabalho do presidiário é dever social e um direito da dignidade humana.