Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Redação enviada em 23/05/2018

Atualmente, no Brasil, a exclusão social de ex presidiários é um retrato da falta de funcionalidade do sistema carcerário no Brasil, tendo em vista que a causa dos presídios estarem lotados e com pouca ou até mesmo sem nenhuma estrutura física e mecânica para proporcionar o real motivo do cumprimento da pena que é a reabilitação, é bem mais profunda, ou seja, é a falta de investimento em educação, salvante quando há sistemas educacionais dentro dos presídios promovendo esse recurso, visto que, sem incentivos tanto dentro da prisão quanto fora, ao sair, qual será o destino de um presidiário? De acordo com Artur Lewis, economista britânico, educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido. Embora, isso seja um fato, os presídios brasileiros estão carentes de enumeras necessidades básicas para a sobrevivência de um ser humano, sendo elas alimentares, de saúde, comodidade e as essenciais que é a educacional para que haja uma real reabilitação desse indivíduo na sociedade brasileira. Entre 100 presos, 42 voltam a cometer crimes, fruto da falta de recursos para um desenvolvimento profissional e reabilitador de um presidiário. Confirmando as palavras ditas por Artur Lewis, as quais mostram que a educação é indispensável para formar cidadãos. Logo, as escolas precárias e a carência de professores na rede pública forma uma teia criminosa que só não fica preso quem têm no mínimo um pouco de instrução e boa formação mental. Fora isso, o crime acaba sendo bem mais atrativo. Somado a isso, vale ressaltar que uma qualificação profissional de presos permitem a eles optarem por não mais adentrarem na vida criminosa ao final de suas penas, porém a dificuldade de inclusão nas empresas facilita o retorno aos presídios desses detentos libertos. Isto posto, a primordialidade na educação é indispensável, desde a fase infantil até o ensino superior com facilidades de acesso, dessa forma o crime torna-se opcional e não aparentemente “necessário”, como assaltos, tráficos, roubos, entre outros crimes que remetem às dificuldades financeiras, portanto, o investimento no ensino para a formação profissional pelo Governo Federal em parceria com Sesc e Senac, em consonância com o Poder Legislativo criando leis de cotas para ex presidiários em grandes empresas. Só assim, educando, edificando, formando e empregando, conseguirá incluir esse ex detento na sociedade como também diminuirá essa taxa de 42% de volta à vida do crime, permitindo a inclusão desses cidadãos que já pagaram o preço perante a lei, na sociedade brasileira.