Nelson Mandela já dizia que “a educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo’’, logo observar-se que em relação à inclusão social de ex-presidiário no Brasil, as penitenciárias servem apenas como castigo e não de aprendizado, tendo em vista as condições horríveis que vivem os detentos, como também a falta de oportunidade de conhecimento que lá existe. É primordial ressaltar que os presídios brasileiros estão com uma quantidade de presos bem além do que podem suportar, as consequências disso pode ser vistas nas constantes rebeliões. Com o aumento do número de pessoas surgem outros problemas como doenças, sujeira, roedores, etc. Em uma reportagem do Profissão Repórter, programa da Rede Globo de televisão, em junho de 2017, mostra algumas reclamações de detentos que dizem; serem tratados com crueldade e desrespeito. Além do mais as penitenciárias não oferecem uma reintegração digna, uma vez que muitas delas não dispõem de cursos profissionalizantes e nem básicos para os seus prisioneiros. A cadeia de Cascavel, no Paraná, é uma excerção , pois vêm oferecendo tudo isso e fazendo a diferença no sistema e na vida de seus encarcerados. Desse modo, a primeira coisa a ser feita é diminuir o número de detentos nas penitenciarias, o estado não deve descartar a necessidade de construção de mais presídios, bem como a introdução de cursos que possa contribuir para a inclusão, crescimento pessoal e profissional dessas pessoas na sociedade, que em algumas vezes, estão nesses lugares por falta de oportunidades. Diante dessa situação faz-se necessário seguir as sábias palavras de Gandhi que diz “ o futuro depende daquilo que fazemos hoje”.