A telenovela brasileira ¨Pega Pega¨, abordava o enredo de um rapaz (Júlio) que sofria muito preconceito da sociedade por ser ex-presidiário . No entanto, percebe-se que no mundo real essa ainda é uma exacerbada realidade, visto que a discriminação é o principal entrave para a inclusão dessas pessoas no meio social. Nesse contexto, é importante analisar medidas que visam atenuar essa problemática. Em primeira análise, cabe pontuar qeu a maior dificuldade do ex-detento é encontrar um emprego após cumprir a sua pena. Isso acontece principalmente por causa do preconceito em contratar um ¨marginal¨. Dessa maneira, nota-se como é importante a criação e aprovação de leis que obriguem ou estimulem as empresas contratadas pelo poder publico a ter cota de ex-preso entres os seus funcionários. Ademais, convém frisar que a falta de escolaridade é outro fator que influencia para a exclusão dessas pessoas na sociedade. De acordo com o jornal Carta, dos mais de setecentos mil presos em toso o país, oito por cento são analfabetos, setenta por cento não chegaram a concluir o ensino fundamental e noventa e dois por cento não concluíram o ensino médio. Assim, fica evidente a necessidade das empresas em investir em cursos de capacitação para os ex-detentos. Torna-se evidente, portanto, que a questão da integração social de ex-presidiários precisa ser revisada. Em razão disso, é essencial que, o Poder Público busque criar programas sociais nas áreas de assistência jurídica, educação, capacitação profissional e trabalho com o intuito de reintegrar os ex-detentos a sociedade. Além disso, o Ministério Federal junto ao Ministério da Educação (MEC) possa oferecer cursos profissionalizantes com certificação aos presos, visto que a oportunidade de aprender um oficio no regime fechado é importante para que o detento ganhe liberdade em condições de assumir uma nova profissão.