Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Redação enviada em 17/05/2018

Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, publicada em 1948, todos têm o direito a uma cidadania. No entanto, quando se observa a situação dos ex-presidiários no Brasil, verifica-se que esse ideal igualitário é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e o problema se perdura à realidade do país. Nesse contexto de socialização dos ex-detentos, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como o preconceito existente e a falta de estrutura educacional. É indubitável que a questão do preconceito agrava a inclusão desse grupo na sociedade. Comprova-se isso por meio de uma pesquisa feita pelo Datafolha e publicada no jornal O Globo em que mais de 80% dos ex-presidiários não conseguem emprego com carteira assinada. Uma das causas desse fato é o estereótipo que a sociedade criou em cima deles ao pensar que quem já foi preso não tem caráter ou não tem recuperação, mas as pessoas esquecem que não dando oportunidade a chance deles voltarem a cometer ato ilícito é maior. Esse fato atua em um fluxo contínuo e favorece para formação de um problema social com dimensões cada vez maiores. Dessa forma, vê-se que um dos caminhos para promover a inclusão é acabar com o preconceito enraizado. Outrossim, destaca-se a questão educacional como impulsionador do problema. Uma prova disso está em países desenvolvidos ao qual o número de presos é menor se comparado aos ditos subdesenvolvidos devido à qualidade de ensino ofertado nesses países ricos, afirma Jorge de Carvalho, economista e professor da Unicamp. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a falta de qualidade no ensino funciona conforme a Primeira Lei de Newton, a Lei da Inércia, a qual afirma que um corpo em movimento tende a permanecer em movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando o percurso, o que dificulta a aproximação da realidade em questão. Desse modo, torna-se realmente necessária a mudança do percurso da persistência da estrutura educacional no Brasil para a extinção. É evidente, portanto, que ainda há entraves para a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Governo Federal, com o Ministério do Trabalho, deve promove a inclusão do ex-presidiários no mercado do trabalho. Isso pode ser feito por meio de incentivos fiscais concedidos às empresas que contratarem ex-detentos. Uma outra medida é retirar verbas de setores menos importantes da economia com objetivo primordial de aumentar os investimentos na educação do país, agindo conforme a força descrita por Newton, mudando o percurso do problema. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria educadora se adequa de forma exitosa aos princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos.