Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Redação enviada em 17/05/2018

A Constituição brasileira de 1988, norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro, assegura à todos o direito de inclusão social, independente de ser ex-presidiário, isto é, todos são iguais perante a lei. Entretanto, os frequentes casos de exclusões na sociedade de pessoas que já foram presas tornam-se um paradoxo com a constituição. Nesse contexto, um diálogo entre Estado e sociedade sobre as causas e efeitos da problemática faz-se necessário. Primeiramente, sabe-se o sistema penitenciário é falho, há um certo descaso com as cadeias e, a educação aplicada dentro delas para reeducação só funciona na teoria. A ociosidade é uma das entraves que implica na reabilitação do detento, segundo a Jusbrasil 76% dos aprisionados no Brasil vivem em situações ociosas, sem praticar atividades educativas, ou trabalhos voluntários dentro das penitenciárias. Logo, isso dificulta a inserção de um ex-presidiário no tecido social. Não obstante, após cumprir a pena em regime fechado, o cidadão volta para a sociedade e tenta se incluir, entretanto, o preconceito por parte da população dificulta essa inserção, pois, segundo o físico Albert Einstein, " É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito", isto é, o ex- presidiário não é aceito pela sociedade devido seus crimes cometidos, prova disso, é que apenas 20% dessas pessoas conseguem empregos e não voltam a inferir as leis, de acordo com dados do G1. Nesse sentido, tanto a educação dada dentro da prisão quanto o não acolhimento social interferem na inclusão social após a soltura. É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visam à construção de um mundo melhor. Destarte, é dever do Governo Federal com auxílio do Ministério da Educação implementar medidas socioeducativas dentro dos presídios, com o dinheiro arrecadado dos impostos financiando oficinas de arte e trabalhos comunitários, como, hortas e artesanatos, com o intuito de diminuir a ociosidade. Ademais, é papel da família garantir educação para formar jovens que sejam avessos a qualquer tipo de preconceito, para que assim a inclusão de ex- encarcerados na comunidade aconteça na prática.