Segundo Nelson Mandela, ex presidente da África do Sul, devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito, e inspirar esperança onde há desespero. Seguindo essa analogia, é fato que a sociedade brasileira tem rejeição com aqueles que pagaram pelos seus crimes na cadeia; os ex-presidiários.Todavia, quando libertos, enfrentam resistência no mercado de trabalho e, também, exclusão social.Portanto, são necessárias medidas que solucionem o impasse. A princípio, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça e levantamento feito pelo G1, em 2010, pelo menos, 9 governos estaduais e prefeituras aprovaram leis que obrigam ou estimulam empresas contratadas pelo poder público a ter uma cota de 2% a 10% ex-presos entre os funcionários.Mas, nem sequer a metade dessas porcentagens são compridas.As corporações requerem escolaridade apropriada para o devido cargo, com também, requerem um excelente histórico, o que não oportuniza os ex-presidiários. Mormente, no âmbito social, quando um indivíduo tem em vista um ex fora da lei, trata-o com diferença e, portanto, ele acaba sendo excluído do espaço social. Diante dos fatos supramencionados, é cabível que o Estado proporcione cursos de ensino básico dentro da cadeia para que os presidiários,quando saírem, tenham uma boa escolaridade, e que também, o Estado proporcione cursos a respeito de respectivos trabalhos para que eles possam se familiarizarem e, assim, conseguirem um emprego. Ademais, cabe à mídia criar um programa em que os ex-presidiários desenbaracem toda a visão precipitada que o público alvo tem em relação à eles; o povo brasileiro.