Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a lei da inércia a qual afirma que um corpo tende a permanecer em movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando seu percurso, os dilemas encarados pela promoção a inclusão social de ex-presos na sociedade brasileira não tem sido fáceis, por isso, torna-se necessárias ações aplicadas com tenacidade para mudança desse percurso. Parafraseando o filósofo Platão, o importante não é viver, mas viver bem. Dessa forma, a qualidade de vida é tão importante, de modo que ultrapassa a da própria existência. Entretanto, essa não é uma realidade vivenciada pelos ex-detentos. Cerca de 42% deles volta a praticar delitos e acaba na prisão mais uma vez, segundo a Gazela do Povo. Sabe-se que grande parte dessa porcentagem é consequência da falta de emprego desses no mercado de trabalho, levando-os a partirem para outros meios, como exemplo, o crime. Com isso, ao invés de agir para tentar aproximar a realidade descrita por Platão da vivenciada por essas pessoas, muitas empresas não abrem portas para indivíduos que já foram condenados pela justiça, o preconceito fala mais alto que a compreensão. Contudo, é primordial a tomada de medidas para alterar esse percurso. Logo, cabe ao Governo federal em parceria com o Tribunal de justiça e empresas de médio e grande porte , a criação e implantação de um programa de auxílio para ex-presidiários, com o intuito de direcioná-los a vagas de empregos especiais em empresas aliadas ao programa. Isto posto, eles terão boas alternativas que os levarão a uma mudança de vida, respeitável e justa. Desse modo, não apenas viverão, mas viverão bem.