Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Redação enviada em 16/05/2018

Falta de oportunidade. Criminalidade. Cumprimento de pena. Liberdade. Falta de oportunidade. Reincidência criminal. Esta série de ações se tornou o "loop do crime" no Brasil. Ademais, desenvolveu-se como consequência desse mecanismo obstáculos que estão sedimentados na égide bipartida da baixa perspectiva do cárcere sobre seu futuro e na descrença da sociedade sobre eles. Entretanto, deve se enfrentar esses entraves com muita parcimônia para haver a ressocialização dos penitenciários na sociedade brasileira, pois no país não se admite pena capital. Ao longo dos anos no Brasil, se arraigou com muita solidez, a falta de perspectiva sobre a Instituição Prisional Brasileira. De acordo com Rogério Grecco, insigne Doutrinador de Direito Penal, essa ausência fomenta uma baixa auto estima no preso, distancia a família quase que por completo e gera em todos os envolvidos a certeza de um futuro incerto. Conforme o Infopen, aproximadamente 80 porcento da população carcerária brasileira acredita veemente que quando se libertar da tutela estatal sofrerá preconceito e encontrará as portas fechadas para oportunidades de trabalho. Desse modo, tais fatos impossibilitariam a readequação e exilariam essas pessoas do convívio social aumentando as chances deles voltarem ao mundo dos delitos para sobreviver. Além disso, a instabilidade que permeia a segurança pública age paulatinamente na sociedade fazendo que ela se blinde de ex-detentos, logo, fomentando o preconceito e a dificuldade da oferta de empregos para eles. Conforme Cláudia Chagas, Secretária Nacional de Justiça, o Sistema não deve se preocupar, somente, com a custódia do preso. Mas também com a reinserção na sociedade do mesmo quando término de sua pena. E dentro desse processo de reintrodução, ela salienta, que o Governo Federal conjuntamente com os Governos Estaduais devem viabilizar projetos sociais que visem confrontar o preconceito e, primordialmente, a promoção de oportunidades para que essas pessoas consigam uma melhora em suas vidas. Portanto, para mudar o atual quadro do Sistema Prisional Pátrio se mostra urgente trabalhar em cima da falta de perspectiva dos presos e no acolhimento dos brasileiros a esses cidadãos a fim de que se cumpra sua principal função. Dessa forma, pode em primeiro momento o Governo Federal com subsídio de empresas privadas institucionalizar medidas alternativas para cumprimento de pena que sejam mais benignas, como na Alemanha, que dependendo do grau do delito pode o detento perder o direito de dirigir por um período definido ou pagar uma taxa. E em segundo momento, pode o país começar uma transição muito bem elaborada e gradual do modelo terceirizado para uma privatização total desse instituto, como ocorreu no Estados Unidos. Com intuito de desafogar o Estado e promover a melhora nesse organismo tão importante para a manutenção do País.