Segundo dados apresentados pelo jornal O Globo, o Brasil apresenta cerca de 600 mil presos dos quais apenas 23 % conseguem emprego após cumprir pena. Diante dessa informação , é necessário promover a inclusão de ex-presidiários na sociedade. Por isso, medidas devem ser tomadas a fim de que ex detentos tenham uma nova oportunidade. Albert Einstein já dizia: " Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito". Essa afirmação se evidencia ao perceber que a dificuldade que um ex-prisioneiro possui de encontrar um emprego está associada ao preconceito da sociedade. Dessa forma , pesquisas realizadas com empresas paulistas comprovam esse fato , pois afirmam que 77% das instituições entrevistadas não contratariam por medo de haver reincidência. Ademais, outro fator que deve ser considerado como empecilho para que a inclusão ocorra é a baixa escolaridade. Afinal, reportagem feita pelo site do G1 ratifica que cerca de 88% dos presos não concluíram o Ensino Fundamental. Em vista disso, a maneira mais eficaz para evitar esse obstáculo e garantir a reinserção social é por intermédio da educação. Logo, é possível perceber que é preciso maior investimento educacional com o objetivo de contribuir com a inserção de ex-prisioneiros na sociedade. Pode-se perceber, portanto, que medidas devem ser tomadas a fim de que ex-presidiários tenham uma nova oportunidade. O Ministério da Educação deve ofertar cursos com a finalidade de qualificar ex-encarcerados para o mercado de trabalho, utilizar o dinheiro recuperado nas ações da Lava-Jato para a reeducação auxiliará na procura por emprego após cumprir a pena. Além disso, o Poder Legislativo deve promulgar uma lei que obrigue empresas a ter o quadro de funcionário compostos por 10% de ex-presidiários, pois dessa foma eles terão a possibilidade de conseguir um emprego independente de preconceitos. Dessa forma, irá ocorrer a inclusão social de ex-presidiários na sociedade.