Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Redação enviada em 12/05/2018

O século XIX tem como marco histórico a abolição da Escravidão, oficializada pela Lei Áurea que decretava que todos os escravos fossem libertos e criminalizava práticas escravistas, porém, os escravos ainda encontraram bastante dificuldades para serem inclusos no meio social. Tal situação se assemelha à constante luta pela inclusão social de ex-presidiários, no Brasil. Nesse contexto, deve-se analisar como o meio intracarcerário e os estereótipos do senso comum contribuem para a manutenção desse panorama. A priori, conforme dados do jornal “Gazeta do Povo”, o sistema carcerário brasileiro tem se mostrado ineficaz na missão de ressocialização dos apenados. Sobre isso, um índice que justifica essa afirmativa é o percentual de 42% de reincidência dos presidiários que voltam a cometer crimes após terem sido presos. Em consequência disso, o déficit de superlotação dos presídios cresce, ao passo que as condições intracarcerárias se tornam, paulatinamente, sufocantes e degradantes para os internos. Dessa forma, nota-se que o sistema carcerário não cumpre sua função de ressocialização, o que dificulta que os libertos sejam inclusos socialmente. Outrossim, a estereotipação negativa dos presidiários, implantada pelo senso comum, é outro fator que dificulta o processo de inclusão social de ex-presidiários. Sobre isso, a sociedade possui a falsa crença – fortalecida de pelo desejo de vingança aos delitos cometidos pelos infratores – de que há a necessidade de o ambiente prisional ser hostil e enlouquecedor, para que os internos se arrependam dos seus atos. Contudo, segundo Jean Paul Sartre, toda forma de violência é sempre uma derrota. Sendo assim, ao serem reinseridos na sociedade, os ex-presidiários levam consigo, a fama que se tem do ambiente prisional e, com isso, acabam apresentando dificuldades de inclusão social. Fica evidente, portanto, medidas sejam adotadas para que os ex-presidiários sejam inclusos socialmente. Para isso, o Governo Federal, em parceria com construtoras, deve promover a reforma e a edificação de novos presídios para que o processo de ressocialização seja possível, no Brasil. Ademais, o MEC (Ministério da Educação) deve promover palestras, por meio das redes sociais a fim de conscientizar a população de que péssimas condições de encarceramento são atrozes para o processo de ressocialização dos apenados. Desse modo, além de libertos, os ex-presidiários serão, finalmente, incluídos na sociedade.