Com o advento da Revolução Industrial, século 18, inúmeras pessoas migraram do campo para os grandes centros urbanos, processo conhecido como êxodo rural.No entanto, é sabido que a partir desse momento surgiram as periferias, local onde as oportunidades são baixíssimas e a condição de vida é precária.Desse modo, sabe-se que muitos habitantes dessa região seguem o caminho da criminalidade e acabam presos.Na atual realidade brasileira eles enfrentam um grande desafio, a promoção da inclusão social de ex-presidiários no país. Além de sofrerem uma forte descriminalização pela sociedade, ex-detentos são vítimas de preconceito e desemprego.Este pelo fato dos egressos não possuírem nenhuma formação educacional e por conta da insegurança do empregador diante do estigma de um ex-presidiário, aquele pela forma como o corpo social julga um indivíduo que já passou pelo sistema cercário, uma vez que, à ele, é atribuído a imagem de um ser violento e imoral.Dessa forma, é possível somar o preconceito ao desemprego igualando ao isolamento social desses seres. A mídia sensacionalista é um fator bastante importante a ser ressaltado como ferramenta de contribuição na exclusão social da população que já experimentou estar atrás das grades.Haja vista que, ao abordar intensivamente alguns acontecimentos criminosos de menor gravidade, a fim de elevar o número de telespectadores a qualquer custo, o setor midiático promove na sociedade uma gama de medos contra os ex-prisioneiros. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de se investir no sistema carcerário brasileiro, tendo em vista a contribuição dele na promoção da inclusão social de ex-presidiários no Brasil.Para tal afazer, é de extrema relevância que a verba pública e da educação seja suficiente para a criação de novas prisões devido ao superlotamento e para que o Ministério de Segurança Pública junto ao Ministério da Educação promova a melhoria da infraestrutura e disponibilize projetos sociais e educacionais, a fim de preparar esses cidadãos a enfrentar novamente o convívio social e o mercado de trabalho.Outro fator importante é a criação de projetos e campanhas intuitivos, por ONG's, na busca por uma ressocialização desses indivíduos e oferecerem a eles oportunidades para que possam reconstruir a vida deles longe do mundo ilícito.E por fim, é dever da mídia, por meio de ficções científicas trabalhar a questão da dificuldade que um condenado tem em restaurar sua vida após soltura , e assim conscientizar as pessoas de que todos merecem uma segunda chance.