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Redação sem título.

Tema de redação: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Redação enviada em 12/05/2018

No mundo animado de “One Punch Man”, o personagem “Puri-Puri Prisioner” é um dos mais respeitados socialmente, mesmo sendo um presidiário. Por outro lado, no Brasil, a intolerância da sociedade impede a reintrodução do ex-detento ao meio sociocultural, colaborando, assim, para o aliciamento de fortificação do mundo do crime. É perceptível que a mentalidade dos brasileiros ainda é fechada para a ideia de recuperação do indivíduo apenado. Em virtude disso, o goleiro Bruno (ex-jogador do Flamengo) condenado à prisão por matar a parceira Eliza Samudio conseguiu, segundo a Rede Globo, trabalhar em um clube pequeno de São Paulo. Porém, por pressão da torcida, o dirigente foi obrigado a rescindir o contrato. Expondo, portanto, a intolerância que ainda persiste atrelada à sociedade brasileira, escancarando a dificuldade que o ex-detento encontra ao tentar introduzir-se no mundo do trabalho. Logo, fica evidente um paradoxo: a população luta por um país com mais oportunidades, ao passo que, com sucesso, obstrui a possibilidade de ascensão do próximo. Todavia, o problema está longe de ser resolvido. A intolerância, potencializada pela descapitalização nessa classe, é precursora da intensificação do aliciamento de ex-detentos às gangues e facções, uma vez que é descabida a opção de ingressar no mercado de trabalho formal. Nesse sentido, segundo Portal Gazeta do Povo, 42% dos apenados recorrem ao mundo do crime a fim de garantir a subsistência. Fica claro, portanto, que o pensamento social deve ser reformado aos moldes de um conduta inclusiva e que preza pela compaixão ao semelhante. Em vista do que foi mencionado, o Poder Executivo Federal deve, então, incentivar o amadurecimento ideológico de jovens e adultos desde o Ensino Fundamental e Médio, com o uso de palestras ministradas por ex-detentos. Propor a contratação desses apenados por empresas de médio e grande porte por intermédio de incentivos fiscais como isenção de impostos àquelas que ocupar pelo menos 10% de seus cargos a essas pessoas. Espera-se, com isso, familiarizar a sociedade tendo em vista o convívio com ex-detentos, para que ela possa abandonar o preconceito e integrar essa classe ao meio sociocultural.