Desde dos períodos denominados revolução industrial e ascensão do capitalismo o mundo vem se preocupando mais com a aquisição de bens materiais do que com a inserção de indivíduos na sociedade.Nesse sentido, percebemos o descaso pela inclusão de ex-presidiários no Brasil. Isso se evidencia pela dificuldade de empregos aliada à ineficiência educacional nos presídios. Inicialmente, é importante pontuar que ex-penitenciários possuem mais complicações para entrar no mercado de trabalho.Tal situação deve-se, principalmente, pelo receio que esses indivíduos voltem a cometer crimes e assim prejudique as empresas que os contratarem. Dessa forma, é imprescindível que haja estímulos para empregar essas pessoas. Além disso, a incapacidade do sistema educacional nas prisões prejudicam os presos na reinclusão. Segundo o filósofo iluminista Immanuel kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele.Desse modo, é deplorável o desleixo do Estado com essa questão tão importante para a população. Fica claro, portanto, a necessidade de diminuir essa problemática. Cabe ao Estado criar incentivos e seguros para as empresas que contratarem ex-presidiários além de investir na educação no sistema carcerário com a participação de profissionais especializados no mercado de trabalho a fim de garantir a reinclusão dessas pessoas na sociedade.