Estamos em 2018 e a falta de inclusão de ex-detentos no mercado de trabalho, continua sendo um problema nacional. 6 séculos depois do começo do capitalismo e consequentemente da criação de prisões, que já no século XV, funcionava como a espera para um julgamento, e a determinação da pena, que muitas das vezes eram trabalhos forçados. Ex-detentos continuam sendo vítimas de péssimas instruções básica do ser humano na sociedade e do preconceito. Em um país onde lei é só no papel, leis como a de execução penal que prevê, que todo condenado tem a obrigação de trabalhar na cadeia, mas segundo o banco da previdência apenas 22% da população carcerária está inserida em programas de trabalhos e cursos dentro das prisões. Ou seja, o sistema pune mas não instrue com a educação e capacitação necessária, o que leva a volta ao mundo do crime, o que como consequência leva a prisão e a superlotação de unidades carcerárias. Muitas das vezes o ex-presidiário sai da prisão sem documentos básicos como carteira de identidade, carteira de trabalho e de eleitor. Deste modo, o Estado precisa começar a investir em educação no sistema de prisões e ter a certeza que o preso nao volte ao mundo do crime e tenha seus direitos de inclusão social respeitados. "Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido." Arthur Lewis, economista britânico.