No contexto penitenciário brasileiro,nota-se um grande déficit estrutural:indivíduos ingressos no sistema,passam a viver uma realidade em que não há condicões básicas para a ressocialização pessoal.Dessa forma,após cumprirem pena e retomarem suas rotinas socio-cotidianas sendo,efetivamente,liberados,não possuem informações necessárias para não refazerem seus anteriores delitos. O ministro Cesar Peluzo,presidente do Supremo Tribunal Federal(STF) e do Conselho Nacional de Justiça(CNJ),disse que a taxa de reincidencia no Brasil chega a 70%.Isto quer dizer que sete em cada dez libertados voltam ao crime.Essa estatística delata o ciclo em que estão inseridos,uma vez que não passam pelo processo ressocializatório e egressam do mesmo modo como entraram. O filósofo Emile Durkheim disse que a sociedade sempre prevalece sobre o indivíduo,dispondo de certas regras,normas,costumes e leis que asseguram sua perpetuação.Outrossim,disse que toda crença e comportamento são instituídos pela coletividade.Haja vista a contextualidade presidiária do nosso pais,os dependentes,na grande maioria das vezes,não são influenciados por instituições sociais.Por esse motivo,não possuem contribuições para a melhoria de sua condição enquanto ser humano. Deve-se,portanto,fomentar dentro das dependencias dos presídios nacionais,políticas que reavejam a relativa construção pessoal desses indivíduos,em consonancia com a realidade estatal,ampliando a capacidade de seguir regras e leis caracterizadas como padrões para o avanço de uma sociedade estruturada.