É explícito perante a todos que a reinclusão social de ex-presídiarios é um desafio para a sociedade. Apesar de que eles já tenham cumprido as penas que foram designadas, o preconceito contra quem passa pelo Sistema Carcerário Brasileiro é persistente mesmo após sua liberdade, sendo algo que dificulta imensamente a vivência deles em comunidade. Por meio de comprovações de pesquisas estatísticas realizadas pela Gazeta do Povo, sabe-se que aproximadamente 43% dos ex-penitenciários voltam a praticar crimes após o cumprimento da pena em regime prisional. Contudo, os 57% restante, nos comprovam que para a maioria, há solução para a criminalidade em que se encontravam. Apesar disso, o medo da convivência com ex-carcerários que é presente nas pessoas, se dá pelo fato de que ainda existe uma porcentagem significativa que retorna a vida do crime, assim nota-se que o Sistema Prisional consegue aplicar a pena designada aos detentos, porém não está completamente atuante na educação e capacitação para o retorno a vida em comunidade. Atualmente existem diferentes programas sociais tais como o Programa Cidadania nos Presídios e a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados que buscam a reinclusão social de antigos detentos e por meio da educação isso está se tornando possível. Assim, proporcionando uma vida normal para indivíduos que possuem registros históricos de preconceito e descriminalização. Portanto, deve-se investir em Programas semelhantes aos citados anteriormente de forma conjunta à pena imposta. Ou seja, introduzir um período obrigatório de assiduidade nos projetos de inclusão social diretamente no presídio, considerando como um estágio final para conclusão do cumprimento da sentença. Também disponibilizar oportunidades de emprego adequadas em órgãos públicos, no qual os ex-detentos tenham uma base para a reconstrução saudável de sua vivência em sociedade.