Título da redação:

Incluindo para não excluir.

Tema de redação: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Redação enviada em 28/08/2018

Em 1888, a Princesa Isabel assinava a lei Áurea, aprovando a abolição da escravidão no Brasil. Contudo, esses ex-escravos sofriam com o preconceito e a falta de inclusão social fazia-se presente. Atualmente, ex-detentos sofrem do mesmo problema de ressocialização, que deve ser combatido, seja pelo investimento no sistema prisional, seja por intermédio de medidas que os ajudem a vencer tais estigmas. Em primeira análise, é preciso falar sobre a ineficiência do sistema penitenciário brasileiro, esse que não educa o encarcerado da devida forma, por meio de palestras que os auxiliem, gerando capacitação e inserção social ao saírem da cadeia. Por conseguinte, o Conselho Nacional de Justiça criou o projeto "Cidadania em presídios", que integra entidades prestadoras de serviços, oferecendo, durante os primeiros meses de liberdade do ex-detento, atendimento psicológico, assistência jurídica e encaminhamento profissional. Entretanto, tal projeto abrange a minoria dos sistemas prisionais e deve ser propagado. Em segunda análise, é necessário comentar sobre a redução de reincidência criminal dos ex-presidiários que participaram do método alternativo de ressocialização. Ademais, a Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados orienta e organiza a ministração de cursos sobre responsabilidade, autovalorização e solidariedade, educando e ofertando oportunidades. Destarte, a inclusão social dos encarcerados torna-se real, justa e concreta. O Conselho Nacional de Justiça, portanto, em parceria ao Governo do Estado, deve fiscalizar e incentivar a aplicação de projetos que promovam a integração dos detentos, de forma justa, na sociedade. A Prefeitura e as empresas privadas, por fim, podem ainda investir financeiramente na melhoria do sistema prisional, em sua humanização, e na educação dos jovens brasileiros.