A inclusão social de ex-penitenciários encontra desafios no Brasil. Aliás, a baixa importância dada pelo Governo para fazer instituições que almejem ressocializar os ex-presos e o desprezo da sociedade com esses indivíduos são fatores que contribuem para tal querela. Nesse sentido, tornam-se necessárias medidas cabíveis. A priori, é válido ressaltar a negligência por parte do Governo para com os ex-presidiários, o que dificulta eles recomeçarem uma nova vida e serem aceitos pelas pessoas. Contudo, segundo o filósofo Aristóteles, a política é a ciência que tem por objetivo a busca pela felicidade humana. Dessa maneira, nota-se que a falta de associações que tenham em vista ressocializar os ex-detentos gera uma discrepância social nos privilégios dados pelo Governo, dificultando uma parcela da população a ser feliz. A posteriori, verifica-se o preconceito contra os ex-penitenciários advindo da população que, consequentemente, acarretará em um bloqueio para a inclusão deles. Afinal, conforme o escritor William Hazlitt, “o preconceito é filho da ignorância”. Assim, observa-se uma falta de reflexão das pessoas quanto a aceitação de ex-presos na sociedade, provocando uma exclusão deles que, posteriormente, levara-los a cometerem novas milícias. Destarte, é mister a potencialização de medidas para obter a inclusão social de ex-presidiários. Para tanto, cabe ao Poder Executivo, por meio da disponibilização de uma parcela maior do PIB, criar e investir em instituições que tendam a melhorar a ressocialização de ex-detentos, objetivando torna-los felizes e úteis para a economia do país. Outrossim, é de suma importância que a prefeitura de cada cidade, mediante a organização de palestras com profissionais especializados em socioeducação, estimule a população a aceitar os ex-presos, visando não deixar eles sozinhos e excluídos. Assim sendo, o Brasil terá todos os ex-penitenciários incluídos socialmente.