Título da redação:

A problemática da reinserção social de ex-presidiários em discussão no Brasil

Tema de redação: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil

Redação enviada em 12/06/2018

Um dos grandes problemas brasileiros, no que se refere à segurança pública, é a baixa eficácia que o sistema prisional possui em termos da ressocialização de ex-detentos. A necessidade de garantir inclusão social é importante no combate à reincidência presidiária, porém, quais são os métodos que podem ser empregados para eliminar preconceitos e efetivar esse combate? A inclusão social de ex-presidiários pode ser compreendida como a capacidade social e política de reinserir esse público ao convívio nas mais diversas modalidades sociais de exercer a cidadania, seja como estudante, empresário ou trabalhadores em geral. Sendo assim, o emprego é fundamental para garantir essa reinserção, e é nesse ponto que se estabelece um contexto de crise, pois a taxa de empregabilidade de ex-presidiários é baixíssima no Brasil, sendo de 20% de acordo com a série "Prisões Brasileiras". Com isso, a discussão acerca da reintegração prisional de ex-detentos é pautada na requalificação profissional e, consequentemente, na ampliação de programas sociais de estímulo à busca por novas perspectivas que eliminem as chances de reincidência prisional. Tal desafio exige um processo de "humanização" da cadeia e eliminação da superlotação e condições sub-humanas que afetam o sistema prisional brasileiro, de modo a possibilitar essa ampliação nos programas de assistência. Então, é de suma importância que as entidades governamentais competentes assumam a responsabilidade de combater a reincidência prisional por intermédio da ressocialização e inclusão. Essa, pautada no estímulo a programas sociais reformadas e integradores, devem ser consequência da eliminação da problemática de superlotações, que poderia ser realizada pela anistia aos presos em detrimento da venda de pequenas quantidades de droga, dando-lhes amparo através de cursos profissionalizantes e técnicos, promovidos com o auxílio de um radical processo de federalização e indexação das receitas da União à questões centrais como essa. Com esse investimento, além da construção de mais presídios e estímulo à cursos de profissionalização, a ampliação de unidades de apoio psicológico e educacional também atenuaria a problemática. Uma solução viável, seria a proliferação de mais unidades de Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC).