Na antiga civilização babilônica , era comum que presos tivessem suas mãos mutiladas para que fossem reconhecidos como infratores pela população. Paulatinamente, essas práticas foram desaparecendo, porém, resultaram na segregação social de ex-detentos. Nesse contexto, a integração social desses marginais, que ficam as margens do corpo social, deve-se tornar um dos objetivos do país. Em primeiro lugar, um dos fatores que corroboram para a deficiência dessa integração é o preconceito. Ademais, consoante à Constituição Brasileira, todos os cidadãos têm direito a proteção contra discriminações. Contudo, a realidade está distante da teoria, visto que, os ex-presidiários sofrem constantes afrontas do dia a dia que os impedem da reintegração na sociedade. Além disso, de acordo com o Conselho Nacional da Justiça(CNJ), cerca de 42% dos ex-detentos reincidem ao mundo do crime. Dessa forma, é indubitável que o número de reincidentes está intrínseco à falta de integração desses, formando uma espécie de ciclo que afeta não só a vida do detentos, como também a economia do Brasil. Em decorrência disso, é preciso que o Ministério da Justiça (MJ) e o Ministério da Educação (MEC) promovam palestras em praças públicas e escolas acerca das consequências do preconceito com os ex-presidiários. Assim, as pessoas tornaram-se mais familiarizadas com esses. Ademais, é necessário que o poder legislativo e administrativo criem uma lei que obrigue as empresas estatais e transnacionais a reservarem 20% das ofertas de emprego aos ex-detentos. Dessa maneira, a integração dessas classe marginalizada se concretizará em alguns anos.