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Tema de redação: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 27/08/2018

Mais de um terço do eleitorado brasileiro é formado por jovens entre 16 e 33 anos. Esses dados, em números, compreendem mais de 45 milhões de pessoas em um país composto de 144 milhões de pessoas aptas a votar. No entanto, mesmo com o poder de decidir o futuro da Nação, esses jovens se mostram desinteressados pelo futuro do país ou até mesmo desiludidos com o mesmo. O incentivo à participação política é necessário para que os jovens cresçam com consciência do quão importante seu papel é na sociedade. No entanto, no Brasil, o movimento parece ser contrário à conscientização, levando em conta o projeto de lei apresentado na Câmara de Deputados e Vereadores do Rio de Janeiro, que propõe a limitação da atuação de professores em sala de aula, proibindo que mencionem diversos assuntos, incluindo política, para que os alunos não sejam doutrinados. Conquanto, o primeiro contato que a maioria dos jovens tem com o assunto política, é introduzido em sala de aula e ainda assim, de acordo com pesquisa feita pelo Instituto Data Popular aponta que apenas 4 em cada 10 jovens admitem ter noções básicas sobre política. O homem como animal político, de Aristóteles, parece não ter o mesmo efeito no século XXI, visto que o número de jovens com título de eleitor entre 16 e 17 anos, idade na qual o voto é facultativo, decaiu 12% entre 2012 e 2016, aponta pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística e pelo Supremo Tribunal Federal. O que demonstra que o interesse das pessoas nessa faixa etária vem diminuindo com o passar do tempo visto que eles prorrogam o início de sua participação política para o momento que lhes é exigido. Portanto, para incentivar os jovens a participar na política brasileira, é necessário que o MEC , em parceria com o Supremo Tribunal Federal, crie programas e adicione aulas de conscientização política na escola, o que criará mais empregos, considerando que novos professores terão de ser contratados para dar essas aulas. Também é necessário usar as plataformas digitais como aliadas, da mesma maneira que ocorre na Suíça com o projeto "engage.ch", criado pela União dos Parlamentos Jovens na Suíça, onde tais plataformas são usadas como ferramentas de aproximação entre os jovens e seus representantes políticos.