Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 22/02/2019

Segundo o filósofo Aristóteles, o homem é um animal político que, de forma inata, tende a construir relações interpessoais. Todavia, o Brasil ainda enfrenta um grande carência de jovens dedicados à política de forma a validar essa teoria aristotélica, isso acaba ocorrendo não só pela falta de representatividade para os adolescentes, como também pela baixa quantidade de grêmios estudantis no país. A priori, é necessário notar que existe uma escassez na representação política para os adolescentes. Prova disso é a idade média dos deputados federais, de acordo com o portal G1, é de 49 anos para 2019. Nessa perspectiva, os jovens podem acabar sentindo-se desmotivados, já que poucos são os parlamentares que, ao menos, chegam próximos a idade deles ou apresentam um discurso simplificado que os alcancem efetivamente. Por conseguinte, fica visível que o desinteresse não ocorre apenas por culpa dos próprios adolescentes, mas, também, por fatores externos. Outrossim, é inegável que a baixa quantidade de grêmios estudantis não afete na problemática. Processos eleitorais, debates, shows culturais, são alguns exemplos de atividades desempenhadas pelos grêmios estudantis que, por meio da democrática, acabam fomentando a natureza cívicas dos jovens e adolescentes que fazem partes de instituições educacionais com a presença deles, como é o caso dos Institutos Federais. Entretanto, no Maranhão apenas 33 grêmios dentre as milhares de escolas estaduais e municipais estavam em funcionamento, em 2015. Esse dado mostra um fator impulsionador da problemática, pois um instrumento que pode alavancar a participação política ainda é pouco empregado. Torna-se evidente, portanto, que existem empecilhos na participação dos jovens na política. Para que isso mude, faz-se necessário que o Ministério da Educação, por fundos do Governo Federal, promova medidas que, de forma simplificada, estimulem a constituição de grêmios estudantis nas escolas, por meio de campanhas nas mídias sociais, televisão e outdoors que demonstrem as oportunidades, possibilitadas por um instrumento como o grêmio, para a comunidade estudantil da instituição e na própria vida dos alunos, a fim de incentivar as relações interpessoais já mencionadas por Aristóteles. Com isso, será possível construir um país melhor para as futuras gerações.