Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 22/10/2018

Na Roma Antiga, as assembleias legislativas eram formadas por homens acima de 60 anos, pois, considerados experientes, seriam os únicos aptos para a gestão política das cidades-estados, excluindo a população restante desse engajamento. Séculos mais tarde, houve a expansão gradativa da participação política da sociedade, sendo, hoje, no Brasil, acessível para todos – sem exceção. Com isso, há dois fatores que não podem ser negligenciados como, o ensino das ciências humanas nas escolas e as ‘’fake news’’ como meio para distorcer o objetivo da inclusão dos jovens na política brasileira. Em primeira análise, cabe pontuar que, apesar da Constituição de 1988 assegurar o direito ao voto como uma igualdade de todos, por muito tempo esse advento excluiu mulheres e analfabetos. Reivindicações sociais e resolução de problemáticas eram discutidas pelas altas classes que, muitas vezes, não conheciam a realidade da população. Essa resistência em incluir a minoria é legado das sociedades mais antigas e são objetos de estudo para compreender a transformação na maneira de agir dos diferentes povos. Por isso, as disciplinas história, sociologia e filosofia, nas escolas, podem atuar como estimuladoras para que os jovens se interessem no engajamento político ao refletir marcos como a Revolução Francesa, que globalizou o sentido de igualdade, liberdade e fraternidade do cidadão. Ademais, a participação dos jovens se estende da realidade percorrendo o âmbito virtual, onde as discussões sobre os parâmetros sociais são mais presentes. Apesar disso ser um levante positivo, a internet dá a autonomia para serem criadas e disseminadas as fake news – notícias falsas. Esse fenômeno da modernidade torna o cenário das eleições 2018, por exemplo, num bombardeio de mensagens de ódio e sem fundamento, distorcendo a objetividade da inclusão da juventude na política, que deveria estar associada à formação de mudanças alternativas para as problemáticas. Portanto, considerando os jovens protagonistas para a criação de um mundo melhor, é necessário que as instituições escolares tenham as ciências humanas como obrigatoriedade na grade escolar para aprimorar o senso crítico dos jovens a fim de incentivá-los a reivindicar e pensar por melhorias para com a sociedade. Além do mais, é preciso, na esfera virtual, reconhecer uma fake news por meio da verificação de datas e fontes para não serem passadas a diante, bem como, discutir de forma respeitosa e saudável assuntos ligados a ideais políticos, não só na internet, como em qualquer ambiente.