Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 02/10/2018

Em 2016, no estado de São Paulo, estudantes em ato militante foram às ruas reivindicar a manutenção da merenda nas escolas. Assim, vê-se que os jovens possuem papel indispensável na luta por direitos na sociedade brasileira, mas que não são incentivados a continuarem. Dessa forma, o impasse apresenta-se, seja pelo difícil acesso às questões políticas, seja pela ineficiência escolar, fatores que devem ser combatidos. A priori, a intelectual Clarice Lispector dissera: “A palavra é meu domínio sobre o mundo”. De maneira análoga, torna-se claro que os jovens brasileiros, em detrimento de uma cultura que dificulta – tornando o conteúdo prolixo – e os desinteressa pelas pautas políticas, são desestimulados a utilizarem da palavra supracitada em prol dos seus domínios de mundo. Tal análise pode ser corroborada pelas decadentes taxas de eleitores menores do que 18 anos, obtidas pelo Nexo Jornal. Nesse viés, vale elencar, também, a conduta das escolas perante esse imbróglio. Desse modo, observa-se que o corpo estudantil não age no que concerne à consciência política dos discentes, conferindo um desperdício de conhecimento – condenado pelo pensador Gilberto Freyre, que afirmava a importância da difusão do saber. Nessa linha de pensamento, explana-se o perfil do estudante: desinformado e pouco engajado. Diante as análises tecidas, urge que medidas sejam tomadas. Sob esse ângulo, cabe ao MEC, consoante às mídias, levar a discussão política, por meio da divulgação de conteúdos críticos como os dos youtubers Felipe Castanhari e JoutJout, proporcionando um fácil entendimento dos assuntos a fim de incentivar esses jovens. Ademais, a esfera escolar deve reafirmar essas práticas por intermédio de uma constante conscientização informacional e lúdica. Só assim, então, os jovens poderão empenhar-se no ativismo.